Gerir pessoas é uma tarefa desafiadora que demanda acompanhamento, análise, promoção à adaptação as constantes mudanças, adequação das competências, funções e pessoas. E tudo isso, começa por uma política de gestão de pessoas bem definida e implantada. Porém para que essa gestão tenha êxito é fundamental que o exercício da liderança seja realizada de forma eficiente.
Liderança é o processo de conduzir pessoas, motivando-as e inspirando-as para que contribuam, voluntariamente, com os objetivos do grupo ou da empresa. Para Peter Drucker, pai da administração e gestão moderna de origem austríaca, define, simplesmente, que líder é aquele que tem seguidores, influencia pessoas trazendo elas para o centro da organização, bem como, o entendimento de que os colaboradores são de extrema importância para os negócios e que devem ser respeitados. Liderança não significa cargo, privilégios, títulos ou dinheiro; é responsabilidade. Uma responsabilidade do líder é ser um modelo a seguir dos pontos de vista moral e ético.
Ram Charam, é um consultor reconhecido internacionalmente por seu trabalho com conselhos de administração e CEOs. Formado pela Harvard Business School, foi professor da Wharton, da Kellogg School of Management e do Leadership Institute da GE. Já contribuiu com artigos importantes para publicações como Fortune, Harvard Business Review, BusinessWeek e Time. É coautor de Pipeline da liderança (Sextante) e autor de mais de 25 livros, destaque que o líder é aquele que:
- Inspire e encoraje:O líder deve ser aquele que motiva e está sempre à frente impulsionando seus liderados. Ele deve ainda ser a fonte de inspiração, o modelo a ser seguido.
- Fique atento as mudanças:As coisas acontecem de forma dinâmica, por isso é necessário estar atento para cada fato. Agregue também novidades na sua forma de liderar.
- Tenha uma visão tangível:Seja visionário, porém queira coisas palpáveis, alcançáveis, busque metas e objetivos que podem ser atingidos.
- Busque pessoas capacitadas:Queira ao seu lado pessoas que tenham habilidades e competências específicas, além de possuírem à vontade para realizar todos os trabalhos com excelência.
O que percebemos a partir dessas concepções que a palavra “chefe” antes empregada para denominar a pessoa do líder tornou-se uma palavra de simboliza distância dos outros, dureza irracional e outras conotações não muito atrativas e que não corresponde a necessidade que o mercado e os negócios necessitam para gerarem resultados através das pessoas. E cada vez mais verificamos a substituição desse nome para títulos como gerente, coordenador, facilitador, gestor, supervisor entre outros, que são cargos que exercem atividade de liderança nas empresas.
Um líder possui todas as tarefas de um bom administrador e muito mais! Um líder:
- administra e inova;
- mantém e desenvolve;
- acompanha pessoas e processos;
- questiona o superficial e o profundo.
“o líder precisa aprender que seu poder de alavancagem depende muito mais de sua humildade e capacidade de apoiar seus colaboradores do que da sua perícia técnica. Suas competências básicas são de delegação e o empowerment, a defesa da visão e o comportamento coerente com o valores”. Kofman ( 2004).
Acreditamos que o papel de liderança tem muito mais a ver com disposição do que posição. O líder precisa estar aberto à aprendizagem contínua para ampliação da capacidade de apoiar suas equipes, entendendo que progressos extraordinários não vêm de um único indivíduo agindo sozinho, mas de pessoas que colaboram juntas.
Perfeito!!
Já compartilhei o arquivo com meu time de gestão. Sou fã da forma como vocês abordam sobre liderança. E percebo que quando menos as corporações de adaptam e enxergam o real papel dos líderes , mais Turn Over alto e ambientes tóxicos são alimentados, e consequentemente cai resultado e